Sucesso presente no caixa não é garantia para o futuro

Suas iniciativas de auditoria, controles internos, compliance e gestão de riscos são feitas apenas para ‘inglês ver’ ou ‘cumprir tabela’?

Além das tarefas exclusivamente destinadas à essas áreas, acrescentaria mais uma comum a todas: vendas.

O termo ‘vendas’ traz para muitos a ideia pejorativa de ’empurrar o que não se precisa’.

Mas ‘vendas’ pode ser associado a uma ideia construtiva em contribuir para aumentar a percepção da priorização do cliente a um assunto que nem ele mesmo pode estar dando a devida importância, dentro de uma vasta gama de necessidades a serem cobertas com limitados recursos.

No ambiente interno e corporativo, damos a esse esforço também o nome de ‘aculturamento’.

Aculturamento

Atividades primárias são aquelas que geram receita, sem as quais não faria sentido termos as demais.

Mas no longo prazo, essas mesmas atividades primárias correm risco de deixarem de gerar qualquer receita e a própria existência da organização. Como?

A rotatividade, falta de documentação e monitoramento de seus processos internos podem gerar:

• Baixa qualidade no produto ou serviço final.

• Improdutividade, com demora no tempo de produção ou atendimento.

• Aumento de custo, gerado pelo retrabalho.

• Combinação de todos anteriores, com inevitável busca por alternativas pelos clientes.

Além disso, fatores externos podem trazer ameaças:

• Modelos de negócio substitutos.

• Mudanças em outros fatores externos ou motivações dos stakeholders.

• Inconformidade legal ou com política interna, por desconhecimento, por falta de monitoramento ou a combinação de ambas.

As atividades de auditoria, compliance, controles internos e gestão de riscos produzem efeitos de melhoria contínua e busca na perpetuidade da organização, muitas vezes de difícil mensuração e resultados não imediatos. Por isso seu maior desafio é o aculturamento.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *