Coordenadores, vocês se dedicam mais em tarefas de chefia ou liderança? O papel de chefia está relacionado a atividades organizacionais de gestão, controle e cumprimento de fluxos de trabalho, prazos e resultados visando um objetivo comum. Já o papel de líder é dedicado a estimular, orientar, compartilhar e oferecer fluidez na comunicação entre os membros de sua equipe visando o mesmo objetivo comum.
Não bastasse acumular ambos os papéis, muitos coordenadores ainda assumem até tarefas operacionais, de forma temporária ou até de forma permanente. Todos esses papéis são importantes, necessários e complementares, mas existe um custo oculto ao desempenhar mais o papel de chefia que liderança.
Chefiar
Qualquer fluxo de trabalho envolvendo mais de uma pessoa necessita de alguém orquestrando os esforços desses colaboradores. Para isso, a esteira de tarefas é mais definida e mensurável mediante processos mapeados ou ao menos de amplo conhecimento da equipe: basta seguir a receita de bolo. Aqui prevalece o papel de chefia em elaborar controles para avaliar a qualidade e prazo do trabalho que está sendo feito, enfim, indicadores para sua tomada de decisões. Também por serem mais padronizados, os controles desses processos são tarefas candidatas a serem automatizadas com menor dificuldade.
Liderar
Mas é nas novas situações, exceções, retrabalhos e responsabilizações que a boa vontade, confiança, companheirismo e fluidez no relacionamento humano afeta a qualidade de vida no trabalho, e por consequência, influindo na qualidade final do produto ou serviço oferecido pela organização. Aqui o papel de liderança prevalece, onde a comunicação deve ser constante para reduzir ruídos e mal-entendidos com reavaliações a cada feedback recebido e inclusive estimulado pelo coordenador. E isso exige foco, tempo e dedicação com maior dificuldade de automatização, por serem baseadas na comunicação humana e muitas vezes não explícita, não verbal e não padronizável.
Custo explícito em automatizar x custo de oportunidade implícito em não automatizar
O monitoramento e gestão dos processos de seus liderados não poderia consumir tanto tempo em captura, tratamento e conversão dos dados em informações para divulgação e tomada de decisões.
Se executado pelo coordenador, é um controle com o custo mais alto da equipe, não só em função de seu salário, mas pior ainda por não liberar mais de seu tempo para se dedicar às tarefas de liderança ou até de chefia mesmo na tomada de decisões e implantação de novos projetos.
Mesmo delegado a colaboradores de sua equipe, ao se dedicar a tarefas de consolidação do controle, eles também deixam de realizar alguma outra tarefa, num custo de oportunidade geralmente não considerado ao ser comparado ao custo de uma automatização.
Arquivos regulatórios e tarefas rotineiras em instituições financeiras
Num contexto mais específico, instituições financeiras possuem uma extensa gama de arquivos reportados aos órgãos regulatórios: um de nossos clientes contabilizou 1.600 entregas num único ano. Somadas às rotinas administrativas rotineiras, todo fluxo desse controle foi automatizado com nossas ferramentas.
Outro cliente inclusive adaptou às suas necessidades complementares de reportes não regulatórios ou controle de pagamento de tributos, por exemplo.
Essa e outras publicações com cadocs e melhoria de processos das instituições financeiras em https://www.b3bee.com.br/site/list/publicacoes/.
Yoshio Hada: sócio administrador da B3Bee Consultoria e Sistemas, licenciando sistemas às instituições financeiras nos temas de dados abertos (Demonstrações Financeiras, Pilar 3 e Canais de Atendimento), CADOC’s (DLI 2062, COS 40XX, Saldos Diários 4111, 5011, ETF 80XX, DF 9011/9061, SVR 9800, ESG 2030, RCP 4076, Pagamentos do Varejo e Canais de Atendimento 6209), FGC405, conversão de layouts (ETL), controle de limites, calendário de obrigações acessórias ou rotinas administrativas, validação e envio de CADOCs. #pdca #melhoriacontinua #calendarioobrigacoes #controlesinternos